Besides the Screen 2017
Entre os dias 31 de maio e 2 de junho, o Cine Metrópolis e a Galeria de Arte e Pesquisa (GAP), localizados no campus de Goiabeiras, sediou a conferência internacional Besides the Screen, que traz ao Brasil palestras, painéis, performances e trabalhos artísticos que exploram novas e velhas tecnologias audiovisuais. A sétima edição do evento abordou o tema Desdobrando Imagens: Realidade Virtual, Cinema Volumétrico e Controle de Espaços, e visa abranger tanto o modo como a realidade virtual renova o meio cinematográfico quanto cria novas formas de controle territorial e cognitivo.
O evento contou com apresentações de pesquisadores dos Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Eslovênia, Nova Zelândia e de vários estados do Brasil. Um dos destaques éfoi o americano Michael Naimark, primeiro artista residente da Google em 2015, que falou sobre o estado da arte da realidade virtual.
Mostra de vídeos
Durante a conferência o público teve acesso a uma mostra de vídeos 360º, na qual foi possível utilizar visores imersivos para assistir a trabalhos audiovisuais, como o documentário Rio de Lama, do videasta brasileiro Tadeu Jungle, sobre a tragédia do Rio Doce.
Para o professor do Departamento de Comunicação e organizador do evento, Gabriel Menotti, a troca de informações entre estudantes e pesquisadores brasileiros e estrangeiros estimula a discussão de temas que são atuais, mas nem sempre recorrentes no meio acadêmico. “Em todos os Besides The Screen nós buscamos temáticas que não são abordadas com tanta frequência dentro da Universidade. Então acaba sendo bem interessante trazer esse debate para os alunos e visitantes”, afirma Menotti.
Toda a programação foi gratuita e aberta ao público. As inscrições podem ser feitas no site besidesthescreen.com, onde também está disponível a programação completa.
A conferência Besides the Screen acontece desde 2010, alternadamente no Brasil e no Reino Unido. A sétima edição do evento conta com apoio da Superintendência de Cultura e Comunicação da Ufes, da Secretaria de Cultura do Espírito Santo, da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Texto: Isabella Altoé (estagiária de Comunicação)
Edição: Thereza Marinho